domingo, 20 de novembro de 2011

Do não perceber as coisas dos tribunais portugueses

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Reza a notícia no JN de hoje, acerca da mãe da Alexandra (lembram-se da menina cuja guarda foi retirada aos pais adoptivos?? e da luta do pai GNR para conseguir manter a menina com eles):

Natália Savach Zarubina, mãe de Alexandra, menina que foi retirada à família de acolhimento portuguesa pelo Tribunal de Guimarães em 2009, acusou as autoridades russas de não prestarem qualquer tipo de ajuda à sua família. "As autoridades locais devem ser as primeiras a ajudar, porque o presidente não pode ajudar toda a gente. Ninguém me ajuda, apenas me atiram lama", queixou-se no programa "Última Palavra", transmitido no sábado à noite no canal televisivo russo NTV. No programa, que tinha como tema "Não tem vergonha de ser pobre?", Natália Savach Zarubina declarou: "Não vivemos na miséria completa, mas vivemos numa vila onde não há emprego, só há alguns cafés para motoristas de longo curso e mais nada." "Agora não trabalho, frequento um curso. Não consigo emprego ora porque não tenho instrução, ora porque não tenho profissão, ora porque já não tenho idade", lamentou. A avó de Alexandra, Olga Zarubina, revelou que toda a família de seis pessoas vive com as reformas que ela e o marido recebem. "Eles quatro [Natália, marido e duas filhas] e eu e o meu marido vivemos das nossas reformas. Eu recebo por mês sete mil rublos (cerca de 170 euros) e o avô sete mil e quinhentos (cerca de 195 euros)", acrescentou.
Sou só eu que continuo sem perceber como é que esta mãe conseguiu ganhar a guarda da criança? Quando, quanto mais tempo passa, menos condições ela tem de a sustentar??

Intriga-me. Se alguém me fizer o obséquio de explicar, eu ficarei muito agradecia!


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