domingo, 25 de outubro de 2009

O homem que faz doi-doi

Share Quem nunca passou por aquela relação que nos faz muito mal, mas que nos atrai com mais força que um íman?
Eu já tive uma assim...durante uns 3 anos....
Acho que nunca mais na vida vou sentir aquilo que sentia quando estava com ele. (e nem quero). Sabem aquela sensação de que só ele vos compreende, só ele vos completa? Sem ele eu não era nada...pó cosmico apenas. Era isso que eu me sentia quando estava sem ele.
Era o homem mais lindo do mundo, o mais sensível, gostos iguaizinhos aos meus, personalidade que encaixava perfeitamente na minha... Os nossos corpos fundiam-se de uma maneira que só poderia ser descrita por uma pintura de Malhoa.....
Era o tal, o que me fez anular-me para ser dele. O que me fez abdicar de tudo aquilo que eu acreditava só para o agradar. O que me fez afastar de tudo e de todos apenas porque só me interessava estar com ele. Beber cada palavra dele.... E nunca consegui o amor completo dele....
Ele nunca me conseguiu aceitar de vez.....ele sempre teve incertezas....ele sempre preferiu apostar em outras que não eu.... E eu sempre à espera que um dia ele quisesse para sempre e não só de vez em quando.
3 anos no limbo.....até que me resolvi levantar. Porque como diria o Zapata "mais vale morrer de pé que viver de joelhos"....e ergui a cabeça...e comecei a viver.
E hoje estou no melhor possível, descobri que o amor não é destrutivo e opressivo.


E toda esta palestra serve apenas de introdução para uma música linda de morrer de descobri por acaso.... E, para que se conste, eu não sou nada chegada aos romantismos nem às músicas e filmes lamechas de enrolar a cueca. O que quer dizer que esta música é mesmo muito, muito boa...

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